segunda-feira, 29 de junho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009

Dias assim...

São os sessenta segundos de um minuto,- de mais uma hora, que totalizam um dia, duma semana, própria de um mês, que no final das contas perfaz um ano - que nos fazem balancear naquele segundo de um minuto, que poderá fazer toda a diferença numa vida inteira.
É nesse exacto momento entre segundos, que chega uma hora em que aprendemos que nem sempre os sonhos são reais, mas que a vontade de os transformar, ou não, essa sim, é bem real. É nessa mesma hora que verificamos que as coisas não são exactamente da maneira que queremos, que os amores são também acompanhados de ilusões, a ilusão também faz falta!
É quando constatamos que para aprender é porque já erramos, damos realmente valor quando perdemos, para aprender a sorrir é porque já choramos, que o tempo não para e que jamais voltará atrás. É também quando reconhecemos que esperamos sempre muito de alguém, que os amigos são raros, e que sim: ainda que raro, existem realmente amores eternos.
Aprendemos que o tempo ajuda, ou atrapalha, que as palavras magoam, que um olhar, um gesto de carinho, um ABRAÇO, dizem mais do que mil palavras.
A vida passa por nós, e é repleta de fantasias, não precisamos de dormir para sonhar, a realidade tem a capacidade de acompanhar o sonho, pois por vezes proporciona aquilo que nem o sonho mais perfeito consegue dar. Somos felizes e na maioria das vezes não sabemos, tudo aquilo que realmente queremos, conseguimos, às vezes a pessoa errada é a pessoa certa, o momento errado é o momento certo. Conseguimos brilhar sozinhos e não precisamos de alguém tanto quanto imaginávamos, e que o verdadeiro amor não está no eu AMO-TE,e sim, em tudo o que demonstramos ao longo da vida. É por TUDO isto que “Quem passou pela vida em branca nuvem, e em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça, quem passou pela vida e não sofreu;
Foi espectro de homem, não foi homem;
Só passou pela vida, não viveu. (Francisco Octaviano)

epontofinal.